top of page

O Poder da Marca América

  • Foto do escritor: Marcao do Castelo
    Marcao do Castelo
  • 7 de out. de 2021
  • 5 min de leitura

ree

Depois de alguns dias sem postar nada no blog, volto hoje.


A vida nos prega algumas experiências inesperadas, mas agora tudo resolvido!


E que momento especial o nosso, hem????


Felizão!


Desde a contratação do nosso craque argentino Zárate e a recém noticia do nosso provável investidor no clube empresa, a marca América tem sido propagada em veículos de comunicação nacionais e internacionais.


A nossa invencibilidade de 7 jogos diante adversários da prateleira de cima da série A, mais ainda.


Extrapolamos os limites das Gerais.


Isto tem dado uma inveja nos falidos azuis e nos caninos chorões..


Um ar de temor surge no ar por parte dos rivais aqui de MG, pois as perspectivas são realmente positivas para nós.


E porque digo isso?


O poder de nossa marca!


Segundo Elaine Póvoas, diretora de alianças e marketing na Service IT, o poder da marca se traduz no quanto ela é conhecida e reconhecida. Uma empresa precisa ter identidade própria e conseguir se comunicar com seu público-alvo. Esse diálogo, compromisso e responsabilidade devem ter frequência e consistência para que a marca esteja na mente do público-alvo.


OK!No nosso caso, acredito que o América tem evoluído no quesito comunicação com sua torcida, já que somos o seu público alvo e com identidade própria.


O sucesso das empresas passa cada vez mais pela reputação que a marca tem no mercado. Elas oferecem produtos e serviços de qualidade, mas o que as diferenciam é justamente o modo como constroem a imagem e como se relacionam com o mercado e com seus clientes. Esse reconhecimento tem a ver com os propósitos que a empresa definiu para sua existência, ressalta Elaine.


Neste ponto é inegável, que o América, em que pese o seu conservadorismo em algumas ações e gestões, construiu uma imagem positiva no mercado.


O clube tem uma dívida pequena e a longo prazo, é reconhecido por seu DNA formador de talentos no futebol ( inclusive com dois na atual seleção brasileira ), provavelmente vai voltar a administrar o Indepa e paga seus funcionários em dia.


A duplinha de BH fica louca, pois a reputação deles é abalada por constantes manchetes de calotes oriundos de todos os lados, destaques em ações trabalhistas e até mesmo em escândalos policiais.


Vergonha para o estado de MG!


As empresas podem aumentar seu poder de marca com ações bem simples, como campanhas de marketing, atuação em rede social ou divulgação de casos de sucesso. O objetivo é se tornar tão parceira de seu cliente que ele aceite ser uma referência sua para o mercado, comenta ainda Elaine e neste sentido, reforço que o América tem melhorado a cada dia, porém deve ouvir mais o seu cliente fiel, que somos nós torcedores.


Mas tirando essas analogias, que costumo fazer entre empresas e o América, qual a importância de uma marca forte no futebol, capaz de influenciar em seu faturamento?


ree

Um recente estudo conduzido pela consultoria Deloitte, o “Football Money League”, ajuda a responder a esta pergunta. Apesar do ranking dos maiores clubes europeus com base nas suas receitas globais não surpreender ninguém, Manchester United, Real Madrid, Barcelona e Bayern de Munique lideram a lista, as fontes do faturamento ajudam a isolar o efeito do fator marca.


De acordo com o levantamento, as receitas de clubes de futebol podem ser agrupadas em três categorias:


A primeira inclui todas as receitas de bilheteria, camarotes, produtos licenciados e restaurantes nos estádios. A menor das três fontes de dinheiro, apenas 17%, ainda é fortemente influenciada pela infraestrutura disponível. Quanto maior e mais moderno o estádio, melhor. Se estiver localizado em uma cidade rica como Barcelona, ​​Londres ou Paris, melhor ainda.

Ao contrário das ligas profissionais norte-americanas, os clubes de futebol europeus não mudam de cidades, mas podem construir estádios maiores e melhores. Um estádio que oferece muitos camarotes para clientes corporativos, 100 mil lugares, espaço de sobra para restaurantes, bares e lojas, pode impulsionar muito as receitas. Isso explica a forte onda de renovações e novas construções em Roma, Barcelona, Londres etc.

Esta categoria é liderada pelo Barcelona, ​​Real Madrid, Manchester United, Arsenal e Bayern de Munique.Neste quesito, o Indepa voltando para nossa administração, precisa ser melhor explorado.Tem espaços obsoletos, que deixam de gerar receita ao clube.Reforcei isso ao Dower, CEO do América, na Hora do Coelho da última terça de outubro.Temos que ser criativos com o Indepa.


Os direitos de transmissão são a maior fonte de receitas para a maioria dos clubes, representando 45% do total. Eles são influenciados principalmente pelo país onde o clube está e pelo seu desempenho nas competições continentais (Liga dos Campeões e Liga Europa, ambas da UEFA).

Nesse quesito, ninguém ganha da English Premier League. Dez dos 20 maiores faturamentos são de clubes ingleses. Graças ao sucesso da EPL nos Estados Unidos e na Ásia, suas receitas cresceram muito na última década, permitindo distribuir mais recursos para todos os times que nela jogam.

As competições continentais e suas premiações por desempenho também contribuem muito para o faturamento dos clubes. A Roma, por exemplo, garantiu € 10 milhões em faturamento extra graças à sua classificação para as quartas de final da Liga dos Campeões. Os prêmios para os times que avançam para as fases seguintes crescem exponencialmente garantindo milhões a mais nos seus cofres.

Os cinco clubes nesta categoria são o Real Madrid, Manchester City, Arsenal, Juventus e Manchester United.A nova lei do mandante tem que ser bem explorada e estudada por nosso clube.A classificação para uma sula e para fases avantes da Copa do Brasil, devem ser fontes de renda futura e metas a serem definidas.Vejo uma luz surgindo aí...


Mas quando o assunto é a força da marca, a terceira e última categoria é a que realmente importa: as receitas comerciais. Elas incluem todos os patrocínios e outras fontes de monetização de conteúdo. Receitas comerciais indicam quanto o mercado de patrocínios está disposto a pagar pela associação com a marca do clube.

O Bayern de Munique, o quarto clube em receitas totais, é quem lidera o ranking dos times que mais faturam com patrocínios. Apesar de não ser tão avançado como alguns de seus concorrentes espanhóis e ingleses em sua expansão internacional, o Bayern de Munique ocupa o primeiro lugar na lista graças aos investimentos de longo prazo da Adidas, Audi e Allianz, cada uma dona de 10% do clube, além do patrocinador principal do uniforme, a Deutsche Telekom.Em ano de pandemia, foi uma luta angariar patrocinadores no América.

O Top 5 ainda tem Manchester United, os arquirrivais espanhóis Real Madrid e Barcelona e o francês Paris Saint-Germain. Diferentemente do time alemão, estes quatro clubes não contam com o aporte financeiro de empresas em sua estrutura societária. Eles pertencem aos sócios ou investidores.Olha o investidor ai!

A liderança desses clubes também ocorre nas redes sociais. O Manchester United, o Real Madrid, o Barcelona e o Bayern de Munique lideraram em número de seguidores totais no Facebook, Twitter e Instagram.Estamos evoluindo.


Para ficar no topo da lista, estes clubes precisam de um desempenho fenomenal dentro e fora dos campos. Nos últimos anos, eles investiram em equipes comerciais internacionais que buscam oportunidades globais, regionais e locais para assinar com novos parceiros.


A explosão das receitas dos clubes altera o poder no futebol global. À medida que elas crescem, aumentam também a relevância dos clubes e sua influência nas decisões do esporte. Afinal, eles são os donos dos estádios, dos atletas, da marca e, o mais importante, da conexão com os fãs.

Se nos bens de consumo a marca ajuda a reter os consumidores, no futebol ela garante maiores receitas e influência.

Em breve, os clubes ditarão os calendários, quanto receberão para jogar em alguns campeonatos, se os seus jogadores poderão ou não jogar nas seleções nacionais, quem comandará as confederações e a FIFA etc. Não se surpreenda se em breve eles decidirem que as regras do jogo precisam mudar também.


Toda este texto em negrito acima e suas informações, retirei de Ricardo Fort, que é executivo de marketing internacional e do blog Forbes, de abril de 2018.


Independente do tempo da publicação transcrita e de alguma variação nela contida, inclusive da divida atual do Barcelona (que esta sendo investigada), você torcedor do Coelhão, ainda tem alguma dúvida da necessidade de nos tornarmos clube empresa e potencializar nossa MARCA?


De mudarmos de patamar?


De maior geração de receita?


O céu é o limite ou não tem limite?


Ao meu ver, a hora está chegando e para você?



Abraços, se cuidem e obrigado por todo apoio nos últimos dias.

Fotos: americamineiro.com.br/forbes.com.br






2 Comments


Adolfo Orsi Parenzi
Adolfo Orsi Parenzi
Oct 10, 2021

Marcão, sem dúvida devemos evoluir na questão do fortalecimento da marca América Futebol Clube. Passa por nos tornarmos "o América" do país, sem necessidade de nos diferenciar dos outros. Passa também por uma maior captação de patrocínios. Passa pela internacionalização do América. E como você bem sugeriu, o América precisa se desdobrar para arrecadar com a Arena Independência: naming rights (por que não?); investir num espeço para o turismo de negócios: congressos e eventos corporativos, uma vez que shows se tornam um pouco mais complicados devido à região do Horto onde está localizado; camarotes; turismo internacional; trazer amistosos com grandes equipes que estiverem em turnê pela América do Sul. Com o clube-empresa temos grandes possibilidades de nos tornarmos, em médio…

Like
Marcao do Castelo
Marcao do Castelo
Oct 10, 2021
Replying to

Assino em baixo!Obrigado.

Like
  • Twitter ícone social
  • YouTube
  • Facebook ícone social
  • White Instagram Icon

© 2020 por Marcão do Castelo | Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page