Bem amigos, mais tarde tem jogo do Coelhão contra o São Paulo pelo Brasileirão da série A e espero, que o rendimento do primeiro tempo contra o Curintia seja a tônica de nosso jogo às 20:30hrs.
A vitória é fundamental para saírmos da zona maldita e para calarmos a boca da imprensa paulista, pois parecem ter memória curta pós Copa do Brasil 2020, onde eliminamos o time de Itaquera.
Nem vou perder tempo com eles, mas em um tema que há tempos queria postar, oriundo de um depoimento dado pelo presidente de honra do América, Afonso Celso Raso, no programa 300 da trupe dos Decadentes.
Aliás quem não viu, vale a pena conferir.
Disse Dr Afonso nesta ocasião :
" Quando eu disse que dei sorte na escolha na montagem da equipe, porque ninguém trabalha sozinho, sem equipe ninguém vai a lugar algum.Você tem que ter uma equipe boa, se possível de gente melhor que você ".
E de forma marcante comenta e que deu origem a este post :
" O amadorismo foi o que mais vi no América.Eu fico triste quando falam que o América é dirigido por amador e que tinha que ser profissional.Coisa nenhuma!Você tem que ter um amador, que tem alguma competência.O profissional na área dele e no setor dele.O profissional você pode dispensar, o amador você tem que ter outro carinho com ele.
Finaliza :
" ...e dizer que não se faz nada sem equipe.Então, quando se faz equipe, entram amadores e entram profissionais e pode ir longe, pois sozinho, não vai a lugar nenhum, pois não acredito em ditadura, principalmente em futebol ".
Este programa foi publicado 3 semanas atrás e estes depoimentos ficaram martelando em minha cabeça.
Quando participei da bancada da Hora do Coelho ( confiram no YOU TUBE todas as terças às 20:30 hrs) com o presidente Alencar da Silveira e através de perguntas de produtores de conteúdo e organizadas para o coordenador de futebol Clube Empresa Marcos Salum, os depoimentos de Afonsinho voltaram como um meteoro na minha mente,
Não conheço bulufas sobre clube empresa e tenho aproveitado para ler sobre o assunto e modelos de clubes que deram certo ou não até para poder opinar no impacto em nosso clube.
Segundo pressfut.com, entre os cinco principais países do futebol, apenas a Inglaterra possui majoritariamente investidores estrangeiros. Já as demais ligas possuem em sua maioria, investidores nacionais. Normalmente, os proprietários nacionais são pessoas de forte vínculo com o clube que administram ou empresários da região. Nesse último caso, a Itália é um grande exemplo, com o grupo Agnelli comandando a Juventus e o Milan, que até pouco tempo era mais uma das empresas do todo poderoso Silvio Berlusconi."
Continua :
" Todavia, se tratando de investidores internacionais, dois países predominam: Estados Unidos e China, que são os maiores investidores fora dos países europeus, com 47% de participação nas ligas principais. Apenas a Alemanha não conta com o poder investido desses países. Na Espanha, ponto para a China (6%), na França, ponto para os Estados Unidos (10%).
O site exemplifica:
Tipos de investidores
Como já citado anteriormente, existem diversos tipos de investidores. Pois vale lembrar, que clube-empresas são investimentos. Entre os principais tipos estão:
Investidores tradicionais
Normalmente são fundos de investimento, mas também podem ser pessoas físicas que investem em setores da economia e querem diversificar esses investimentos e o retorno financeiro. Buscam um ativo de médio a longo prazo. Exemplo: Elliot Management Corp, donos do Milan.
Mecenas Locais Isso era o que a torcida do Botafogo esperava com os irmãos Moreira Salles. Pessoas físicas ou empresas com laços local, com o clube e sua história. Nesse caso, costuma ser mais um ato de apoio, pois não há tanta expectativa de retorno financeiro ou de publicidade. Por isso, o Itaú sempre esteve descartado como patrocinador do alvinegro. Exemplo: Fernando Roig, empresário espanhol dono do Villareal.
Branding Essa prática está se tornando cada vez mais comum. Através da visibilidade do esporte, algumas empresas buscam um espaço para fortalecer e expandir suas marcas. Exemplo: os 5 times da Red Bull espalhados pelo mundo.
Cross Ownership Times do City Football Group além do Manchester City.Esse modelo busca formar um grupo de times espalhados estrategicamente em diferentes países para fortalecer um único clube do grupo, conhecido como o principal. Com isso, conseguem trocar de jogadores e mantê-los sempre em atividade. Exemplo: City Football Group, dono do Manchester City e mais 6 clubes.
GeoPolítico Esse tipo merece cuidado. São investidores com motivações políticas gerando negócios e network com entidades públicas. Entretanto, alguns ditadores apaixonados pelos esporte , entra para aumentar sua popularidade apenas.Exemplo: Oryx Qatar Sports Investments, dono do PSG.
Aficionados Movidos pela paixão ou pelo desespero, torcedores se unem como acionistas minoritários, a famosa “vaquinha”. Exemplo: “Biris Norte”, “Accionistas Unidos SFC”, “Pequeños Accionistas” e a “Voz del Sevillismo”, acionistas do Sevilla.
Putz, realmente sou um completo analfabeto sobre o assunto e tenho que me aprofundar sobre o tema, mas diante de tantos detalhes e tantas peculiaridades, ao fazer um paralelo aos depoimentos do querido e apaixonado Afonsinho, não há mais espaço para amadores no América.
Ainda mais se tornando clube empresa!
Eles, os investidores, não permitirão e acredito, que nós torcedores também não..
Teremos o carinho pelos amadores que já passaram pelo clube, mas o momento requer profissionalismo e pessoas realmente competentes na sua área de atuação.
O mundo é cruel ou seria justo?
A competitividade aumentou e o romantismo, que já citei em posts passados, infelizmente ou felizmente acabaram.
Pô Marcão, como assim?
Quando vejo o atual Red Bull Bragantino descaracterizado, fico me questionando também.
Mas Salum disse que toda nossa identidade será preservada e as garantias estão sendo negociadas.
Estamos mais tranquilos?
Não sei...
E você torcedor, o que pensa?
Abraços e se cuidem!
Fotos:em.com.br/pressfut.com/otempo.com
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